Twitter Facebook

05 de maio de 2016 - Ano 08 - Nš 376

 

Carreira
 
Será que preciso de um coach?
Cinco pontos de atenção na hora de contratar um serviço de coaching

Nos últimos anos o coach (treinador) realmente teve um crescimento absurdo. Pesquisas do LAHRP (Latin American Human Resource Partnership) apontam que 84% das grandes empresas no Brasil já utilizam esses serviços e o número é ainda mais alto em empresas dos Estados Unidos: 93%.

Conclusão: sim, o coaching está crescendo muito, e obviamente continuará crescendo ainda mais, e o que vai fazer esse crescimento acontecer é a própria crise econômica que vivemos hoje no Brasil. Esse é o cenário ideal, onde as pessoas e empresas precisam reduzir custos, fazer mais com menos e principalmente manter seus colaboradores motivados.

Em empresas o coach tem o poder de atuar em nível de desenvolvimento do capital humano, trabalhando capacidades e habilidades ou até mesmo a nível estratégico, ajudando na definição de metas e objetivos de curto, médio e longo prazo. Ajuda também na criação de um plano que conduzirá a empresa para esse patamar desejado.

Outro fato que acontece bastante é de as pessoas pensarem que o coaching é exclusivo para empresas, para o ramo corporativo. Errado. O life coaching hoje em dia também está crescendo muito, pois as pessoas por si só estão começando a perceber que é possível ter uma vida mais plena e mais orientada a metas e objetivos.

O life coaching ajuda pessoas a encontrarem essa vida mais plena por meio do autoconhecimento e do foco no positivo.

O coaching, seja ele life coaching, executive coaching ou business coaching, pode ser conduzido individualmente ou em grupos. Tudo depende da necessidade da empresa ou da pessoa.

Mas como selecionar um coach? Pergunta difícil de ser respondida, uma vez que esse mercado começa a ficar poluído, assim como qualquer outra área profissional. Porém, existem algumas dicas que podem ajudar a escapar das armadilhas:

1) Formação e experiência - Nunca deixe de obter detalhes sobre a formação do profissional. Pergunte e, se achar necessário, peça os certificados de formação. Hoje no Brasil são poucas instituições que realmente levam o coaching a sério e possuem formações completas. Opte por profissionais que tenham o seu diploma carimbado por órgãos internacionais, como por exemplo European Coaching Association, Global Coaching Community, International Association of Coaching, Center or Advanced Coaching. Geralmente, um coach tem uma experiência em outras áreas, como consultoria executiva, recursos humanos. Verifique o quanto dessa experiência pode agregar de valor no seu projeto.

2) Referências - Busque referências de quem já fez coaching com o profissional. O ponto aqui é: o quanto o coaching domina as ferramentas e o quanto de resultado ele já conseguiu gerar. Por isso é fundamental buscar recomendações e referências.

3) Sessão experimental gratuita - Nunca, jamais feche um projeto sem pelo menos ter visto o coach. Peça uma demonstração ou veja vídeos. No caso de life coaching, aquele individual, sem dúvida a sessão experimental tem que ser obrigatória.

4) Olhe nos olhos, sinta o que o coach diz e faça perguntas - Se o profissional não olha nos seus olhos, fique atento. Procure observar os gestos e o que tem por trás de suas palavras. Analise suas respostas e sinta se ele é a pessoa que ajudará a alcançar suas metas e objetivos.

5) Cuidado com valores - Existem processos que custam R$1.000,00, e existem processos que custam R$10.000,00. Existem palestras de R$2.000,00 até R$20.000,00 ou mais. Isso está relacionado com o nome do coach, o tempo de experiência, a autoridade que ele possui no mercado e alguns outros fatores. Nunca escolha somente pelo preço. Escolha pelo valor que ele já gerou em outros projetos. Só lembrando que valor não tem nada a ver com preço.

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios.