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06 de outubro de 2016 - Ano 08 - Nš 398
Opinião
 

Conselho apoia luta contra o câncer de mama
Palestra com a paciente de câncer e youtuber Jussara Del Moral, do canal Super Vivente, acontece dia 24; CRCSP faz arrecadação de lenços


O câncer de mama é o segundo tipo que mais afeta mulheres no Brasil e no mundo, porém, a detecção precoce aumenta as chances de cura. Segundo projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o ano de 2016, as mulheres são 104.355.330 em todo o Brasil e 22.713.819 no Estado de São Paulo.

Por isso, o CRCSP está engajado na campanha Outubro Rosa 2016, como forma de chamar a atenção e alertar a população sobre o assunto.

Durante todo o mês de outubro, a entidade, por meio da Comissão CRCSP Mulher, estará recebendo doações de lenços na sede e nas delegacias do CRCSP, que serão encaminhados ao Instituto Oncoguia, de tratamento de pacientes com câncer.

A Comissão CRCSP Mulher promoverá também uma palestra sobre as ações preventivas e as orientações em caso de suspeita da doença.

Quem conta tudo sobre este 'mês rosa' é a coordenadora da Comissão, Flávia Augusto.

Como surgiu o movimento Outubro Rosa?
O movimento Outubro Rosa, cujo símbolo é um laço de fita cor-de-rosa, surgiu nos Estados Unidos, na década de 1990, com o objetivo de engajar a população no combate ao câncer de mama. A campanha espalhou-se e é realizada todos os anos em diversos países com o mesmo objetivo: compartilhar informações sobre a doença e promover a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce.

Todos os anos, o CRCSP apoia essa iniciativa. Qual a sua opinião sobre as ações realizadas pela entidade?
Esta campanha é fundamental para que possamos divulgar tudo sobre o assunto e conscientizar mulheres e também os homens sobre as medidas preventivas. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, dentre os novos casos de câncer que surgem a cada ano, 25% são de mama. Embora apareça predominantemente em mulheres, há casos de homens diagnosticados com a doença. É importante que as mulheres estejam atentas a quaisquer mudanças em suas mamas que podem ser identificadas visualmente ou ao toque. Segundo o Inca, nódulos endurecidos, geralmente indolores, pele avermelhada, alterações no mamilo, pequenos nódulos nas axilas e saída espontânea de líquido dos mamilos podem ser sinais de câncer e, caso se deparem com algum deles, é fundamental que as mulheres procurem orientação médica.

As ações do CRCSP estão sendo realizadas em todo o Estado de São Paulo? De que forma?
Sim, estamos divulgando fotos das equipes nas redes sociais; falando sobre a campanha em todas as nossas atividades; arrecadando lenços em parceria com o Instituto Oncoguia; pedindo o apoio das delegacias do Conselho na arrecadação das peças e, principalmente, na disseminação de dados sobre o assunto. O prédio da entidade também ganhou iluminação rosa para chamar a atenção das comunidades vizinhas sobre a preocupação com a doença. 

Será realizada uma palestra?
Sim. A comissão CRCSP Mulher também realizará no dia 24 de outubro a palestra "Falando Abertamente sobre o Câncer de Mama" com duas pessoas especiais: Ana Paula Teixeira Olivati, psicóloga clínica com aprimoramento em psico-oncologia pelo Hospital A.C. Camargo, de São Paulo e coordenadora do Núcleo de Apoio ao Paciente do Instituto Oncoguia. E Jussara Del Moral, formada em Comunicação Social, aposentada por invalidez e que se  tornou  youtuber com o canal SuperVivente. Ela é paciente de câncer de mama com metástases há quase nove anos. O bate-papo com elas começa às 19h, na sede do Conselho. O ingresso é solidário, basta doar um lenço de cabeça.

Como as doações de lenços podem ser feitas até o final do mês?
Podem ser entregues na sede do Conselho, em São Paulo (Rua Rosa e Silva, 60 – Higienópolis), ou nas delegacias da entidade que estão localizadas em 144 cidades do Estado de São Paulo. Lembrando que também podem ser doados turbantes e chapéus.

Qual a importância do lenço para a vaidade e autoestima dessas mulheres?
Os lenços são entregues às pacientes do Instituto como uma forma de ajudar na autoestima num momento tão delicado como é o da quimioterapia, quando as mulheres perdem seus cabelos.

 
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